sábado, 15 de janeiro de 2011

Dica de quem entende - I

Essa eu lí  no 'Blog da Dri'. Pode parecer meio óbvio, mas é incrível a frequência com que isso acontece.
 
"Não procure um lugar no outro
Ricardo Freire

Um dos erros mais comuns em viagem é a gente ir para um lugar novo, mas procurando o conhecido. Ninguém está livre de passar por isso. Eu mesmo relatei há pouco como só fui entender Santiago depois que parei de procurar por lá as coisas de que gosto em Buenos Aires.
O Brasil, o mundo e a nossa curiosidade são grandes, então é natural querer sempre viajar para um lugar diferente. O jeito mais eficaz de não cair na síndrome do procurar-um-lugar-no-outro é não viajar a um lugar só porque você “não conhece ainda”. Vá a esse lugar porque você quer ver/experimentar tal, tal e tal coisas — de preferência, coisas que só existam naquele lugar. Quando você vai a um lugar novo só para aumentar o número dos lugares onde você já foi, o risco de decepção aumenta.
Isso é ainda mais comum nas viagens que não são propriamente “turísticas”, mas de descanso e recarregamento de baterias. Muita gente se dá muito bem com uma praia, um hotel, um resort — mas em vez de voltar e aproveitar de novo o que já foi testado e aprovado, não: encasqueta que precisa sempre ir a uma praia, um hotel ou um resort diferente. E então se arrepende porque não encontrou aquilo que havia no outro lugar.
Quantas vezes me perguntam aqui: ah, mas será que a piscina/animação/comida/praia do resort xis vão ser tão boas quanto as do resort ípsilon, de que gostamos muito? E eu sempre respondo: não há lei que obrigue ninguém a tirar férias cada vez num resort/hotel/praia diferente. Se você gosta muito de um lugar, experimente repetir. Hóspedes freqüentes são mais bem tratados — é fato.
E se você quiser mesmo trocar de lugar, siga a dica lá de cima: escolha não porque você “ainda não conhece”, mas porque você ficou muito interessado nessa, naquela e naquela outra coisa que parece haver lá (e não no lugar aonde você já foi)."

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O novo, num novo ano

Lá se foi 2010 e começa um novo ano, que - parece-me - será auspicioso. Sinto que será melhor que o anterior. Comecei o ano experimentando uma novidade deliciosa.

Estava eu em São Vicente de Minas - MG e fui apresentada ao novo queijo Camenbleau. Ele é descrito como um "queijo de mofo branco e mofo azul, juntos (...)  mistura do mofo branco com o blue dinamarquês".  É uma mistura do Camenbert com o Rockefort ou Gorgonzola...



Duas coisas boas misturadas não necessariamente produzem uma mistura gostosa, mas, nesse caso, concordo que a ousadia fez nascer uns dos melhores queijos nacionais - uma “Obra Prima da Gastronomia”.

Sim! Faltou dizer que construíram um pórtico na entrada da cidade, onde se lê "São Vicente de Minas - terra dos queijos finos". Por essa e por outras, acho que estão fazendo por merecer...