Nesta semana, o Etna (vulcão ativo da Sicília, Itália) deu espetáculo novamente. Cuspiu lava à distância, encantando turistas e atemorizando residentes. Tento imaginar como deve ser residir à sombra de tal deslumbrante ameaça.
Quando estive em Napoli pela última vez, com o intuito de passar uns dias na Costa Amalfitana, hospedei-me em Torre del Greco, uma das pequenas cidades que se dependuram nas encostas daquela região. Ainda no primeiro dia, tentando acertar a saída para a Costa Amalfitana (de Salerno a Positano), deparamo-nos, por acidente, com a entrada do caminho para visita e escalada do Vesúvio (vulcão adormecido do sul da Itália).
Que maravilha são as surpresas de viagem! Eu já tinha estado lá antes, visitado Pompeia (cidade que, juntamente com Herculano, foi soterrada pela erupção do Vesuvio em 79 d.c.), mas nem sonhava que se podia escalar o Vesúvio!
Prontamente, deixamos a Costa Amalfitana para o dia seguinte e decidimos nos aventurar rumo ao topo do vulcão.
A subida, apesar de longa, não é íngreme. Isso faz com que o caminho seja acessível a pessoas de todas as idades. Além de estarmos com crianças, cruzamos com muitos idosos vencendo a subida sem dificuldades.
Ao longo da subida, as surpresas vão se sucedendo. A deslumbrante vista da baía de Napoli.....
O surgimento da gigantesca cratera...
O encontro com pontos de onde ainda escapa fumaça de enxofre.
Alcançar o topo traz uma sensação emocionante de triunfo...
...e pemite que sintamos toda a extraordinária energia da terra preta vulcânica sob nossos pés.
Definitivamente, esses aventureiros tornaram-se parte da elite que já conquistou um vulcão! :-)
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