quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O Outro Lado do Mundo - I

Tem experiências que são tão imensas ou grandiosas que se tornam difíceis de serem traduzidas. Assim tem sido com a minha viagem para a Austrália. Sem saber por onde começar, no caleidoscópio de experiências e lembranças, ainda não tinha conseguido trazer nada dessa viagem.

Pra quebrar a inércia ou viabilizar o intento, decidi criar uma série de posts falando dessa mega aventura no lugar mais distante onde estive.

Pra começar, a ideia de se viajar tantas horas, pra conhecer um país tão distante, não podia se concretizar sem uma boa companhia.




Depois, pra decidir como chegar lá, foi necessário um bocado de pesquisa pra escolher a forma menos desgastante. A escolha foi fazer o percurso no sentido oeste, via Santiago do Chile e Nova Zelândia, pela empresa aérea australiana Qantas.




Já tinha ouvido falar muito bem da Qantas e todos os elogios que lhe fizeram se mostraram inteiramente verdadeiros. Na medida do possível, eles fazem todo o possível pra fazer uma viagem tão longa ser o mais agradável possível.

Definida a chegada por Sydney, era necessário escolher os destinos num país de dimensões continentais. Nossos objetivos eram conhecer Sydney, a Rainforest, a Grande Barreira de Corais e estar em Melbourne durante o Aberto da Austrália de Tênis. Decidimos, então ficar na Costa Leste da Austrália.




A primeira descoberta da viagem foi que existe uma tal de "linha do dia" ou "linha internacional de mudança de data", que passa no meio do oceano pacífico. Quando se ultrapassa essa linha, avança-se para o dia seguinte. O prejuízo foi somente o de uma diária de hotel.




Foi assim que, depois de viajar dezessete horas de Santiago para Sydney, no sentido oeste, ou seja, quando se viaja contra o sentido horário, chegamos a Sydney no dia seguinte ao que tínhamos imaginado. Ao cruzar a linha do dia para oeste, soma-se 24 horas e, ao passar para Leste, subtrai-se um dia.

A primeira semana da viagem foi destinada para Sydney, que não é a capital da Austrália. A capital é Camberra, mas Sydney permanece sendo o local mais conhecido da Austrália.

Sydney é uma cidade tão agradável e bela, que até a pessoa mais avessa a fotografias não se cansa de registrar seus encantos. Imagine então as que já são bem chegadas num click!!








A Opera House e a Sydney Harbour Bridge, dois dos monumentos mais visitados da cidade, ficam um de frente ao outro e é difícil decidir qual o ângulo que mais os favorece.





A ponte ainda tem um outro atrativo turístico, que é escalar o topo da sua alta estrutura metálica.




Os vários parques são agradáveis vias de deslocamento pela cidade...




...agradáveis lugares para lanches e almoços...






 


...e lugares perfeitos pra fazer o exercício  necessário durante a viagem.





O sentimento de estar em Sydney é o de total encantamento. Cada dia, uma descoberta nova... ou a oportunidade de voltar aos lugares que imediatamente se tornam queridos!

Darling Harbour

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