As pessoas viajam pelos mais variados motivos.
Um dia desses, li na Mon Quartier que tem gente que escolhe seus destinos de viagem de acordo com itens de coleção. No caso, o casal colecionava os Pratos da Boa Lembrança: "Esse negócio é uma febre na minha casa. Eu e meu marido somos colecionadores e já chegamos até a escolher um destino de viagem em função de comer um determinado prato que ainda não tínhamos coleção".
Isso me fez lembrar que um destino turístico muito prestigiado é o... como diríamos, etílico.
Nesse quesito, penso que a bebida mais prestigiada é o vinho. Nos diversos cantos do mundo, as vinícolas investem em roteiros, visitas e degustações para atrair os turistas.
Dentre as vinícolas brasileiras, eu destaco a Casa Valduga, que tem pousadas dentro do próprio complexo, além de um restaurante, que serve autêntica comida italiana. Eu já me hospedei lá e recomendo.
A Concha y Toro, em Santiago do Chile, também tem uma visita guiada muito divertida e um diferencial: a degustação é feita ao longo de toda a visita e não só no final.
Para os apreciadores do whisky, uma boa pedida é dirigir-se à Escócia. Os passeios turísticos pela Costa do Whisky oferecem visitas às inúmeras destilarias escocesas e partem tanto de Edimburgo como de Glasgow.
Quem quiser se aventurar por altos teores alcóolicos, envoltos em ricos sabores, pode optar pelo Brandy e dirigir-se à Espanha. Em Jerez de la Frontera, concentram-se a maioria das destilarias da bebida. A minha inesquecível visita a uma delas pode ser conhecida aqui.
Por último, mas não menos importante, há a opção da velha e boa cerveja... A mais democrática das bebidas é produzida por todo lado e se encontra em todo o canto. Mas, justamente por isso, a diversão consiste em cruzar os pontos cardeais, experimentando os diversos sabores que a cevada tem nos mais diversos lugares.
Algumas emblemáticas são... Grolsch, em Amsterdam...
...as sorvidas nas clássicas cervejarias da Bavária (Alemanha)...
...as aromáticas belgas...
...e, claro, uma deliciosa Guinness no coração da Irlanda!
Entre umas e outras, o que importa é a confraternização que sempre vem junto aos copos para a mesa e o ritmo lento que compassa as doces horas de férias, gastas em goles de descanso.
Quando estava nas Rochosas no Canadá, no trem de volta a Vancouver, um alemão contava que conheceu um americano que havia viajado para a Alemanha para poder andar a 200 km/h na Autobahn...
ResponderExcluirSei não, mas o etílico me parece um motivo mais atraente, rs.
Viajei novamente pela Irlanda, Holanda e Bélgica com seu post, sis! Lembrei como a hora para a primeira cerveja ficava cada vez mais perto do café da manhã, rsrs. Nas horas sentados com o Dindão e váaaaaaaaaaarias Leffe. Na cerveja artesanal do restaurante do hotel a que você nos levou. Da Guinness mais suave servida na pressão. No Pub inglês perto do albergue, com muiiiiiiiitas cervejas boas e diferentes. No Dindão exclamando "tácacibola" no mercado em Portugal diante do vinho - bom! - de dois euros... Enfim, o motivo da viagem não foi esse, mas com certeza os vinhos e cervejas que nos acompanharam proporcionaram também muitas histórias e lembranças boas!
E sobre as viagens etílicas, vale lembrar de Sideways, um filme excelente, com excelentes vinhos!
Thanks for the memories! Drix.