terça-feira, 4 de outubro de 2011

Marés


As horas sentada num banco da Praça se arrastaram preguiçosas como se dezoito anos não tivessem passado.
 
...Mas acontece que passaram e, desde então, tomou-me a sensação de que tenho - finalmente - um desfecho e que, daqui por diante, só me resta horas no banco da praça...
 
Enquanto isso, comecei a ver uma certa graça onde nunca a tinha percebido e me alegro sempre que a  vejo...
 
A vida é assim: um fluxo constante de energias, que variam como as marés. A gente tem que surfar na maré alta e descansar o espírito na vazante, para estar pronta pra próxima lua cheia.

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